Críticas internacionais à exclusão de María Corina da política venezuelana

A OEA e países criticam a inabilitação de María Corina Machado na Venezuela, vendo a medida como uma violação à democracia e aos direitos políticos​​​​​​.

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Críticas internacionais à exclusão de María Corina da política venezuelana
OEA e nações reagem a veto eleitoral de opositora na Venezuela​​​​​​.

A decisão do Supremo Tribunal da Venezuela de proibir María Corina Machado, notória adversária do regime de Maduro, de participar das eleições gerou uma enxurrada de críticas de entidades e nações ao redor do mundo. A Organização dos Estados Americanos (OEA) apontou a medida como uma evidência da natureza autoritária do governo venezuelano, enfatizando a ausência de vontade para conduzir um pleito eleitoral livre e justo.

A ação judicial que inabilita Machado de exercer cargos públicos por 15 anos desencadeou uma reação em cadeia de repúdio. A Argentina, através de um comunicado oficial, expressou sua apreensão com os rumos políticos da Venezuela, salientando a necessidade urgente de eleições democráticas e transparentes. O Reino Unido, representado pelo ministro para as Américas, David Rutley, clamou pelo respeito aos direitos humanos e por eleições competitivas.

Os Estados Unidos, por intermédio do Departamento de Estado, classificaram a inabilitação de Machado como "preocupante" e sinalizaram a possibilidade de revisão das sanções previamente suavizadas em troca da promessa de eleições livres. Equador e Uruguai também se posicionaram, criticando veementemente a decisão e reiterando o apelo por um processo eleitoral legítimo.

A exclusão de Machado do cenário político venezuelano é percebida por muitos como um esforço deliberado do regime de Maduro para eliminar a concorrência e manipular o resultado eleitoral. Sua inabilitação, confirmada em 26 de janeiro, simboliza para muitos a repressão contínua à dissidência e um golpe significativo à democracia venezuelana.

A posição da OEA, destacando a liderança insubstituível de Machado e a natureza ditatorial do regime, reflete a preocupação crescente com o estado da liberdade e da democracia na Venezuela. Este incidente reforça a percepção internacional do país como uma nação onde o respeito pelos princípios democráticos e os direitos humanos continua a deteriorar-se sob a liderança de Maduro.