Haddad defende harmonização entre políticas fiscal e monetária no Brasil

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, defende a harmonização das políticas fiscal e monetária para impulsionar a economia. Com inflação baixa e esforços para reduzir o déficit, ele acredita em um ciclo virtuoso.

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Haddad defende harmonização entre políticas fiscal e monetária no Brasil
Foto: Lula Marques - Ministro detalha desafios econômicos e fiscais enfrentados pelo governo

Durante audiência na Câmara dos Deputados, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, defendeu a necessidade de harmonização entre as políticas fiscal e monetária para promover um ciclo virtuoso na economia brasileira. Haddad argumentou que o governo está empenhado em reduzir o déficit fiscal herdado da gestão anterior, que chegou a mais de R$ 200 bilhões em 2022.

O ministro ressaltou que o objetivo é zerar o déficit este ano, mas ressalvou que isso depende da aprovação de medidas pelo Congresso Nacional. Ele também mencionou os esforços para cortar gastos tributários, como benefícios fiscais temporários, visando uma distribuição mais justa da carga tributária.

Haddad destacou que a inflação está em um dos níveis mais baixos da história recente, tendo caído de mais de 8% em 2022 para menos de 4% em 2023, desconsiderando a questão dos combustíveis. Ele atribuiu essa queda à política adotada pelo governo, que incluiu a reoneração dos combustíveis, uma decisão difícil em meio a um contexto político conturbado.

O ministro reafirmou sua convicção de que é possível harmonizar as políticas fiscal e monetária em benefício do Brasil, por meio de um diálogo respeitoso entre o Tesouro Nacional e o Banco Central. Ele acredita que, se o país continuar nesse caminho, todos sairão ganhando com uma agenda econômica sustentável.