Em audiência no Senado hoje 30 de abril, o Ministro Rui Costa, representando a Casa Civil, expôs a urgência de obter emendas parlamentares para a realização de mais de 9.200 obras incluídas no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Segundo Costa, a verba federal disponível atualmente não cobre integralmente os custos dessas iniciativas, que somam um investimento necessário de R$ 23 bilhões.
Os projetos do PAC, que abrangem setores vitais como saúde, educação e infraestrutura urbana, são parte de uma estratégia chamada PAC Seleções. Esta permite que entidades estaduais e municipais apresentem propostas consideradas cruciais para o desenvolvimento local. O Ministro destacou a importância de uma alocação eficiente dessas emendas, estabelecendo um calendário específico para garantir a execução dos fundos até junho deste ano.
Além dos projetos do PAC Seleções, o governo federal planeja desembolsar R$ 18 bilhões em outras obras prioritárias, como urbanização, regularização fundiária, e renovação de sistemas de abastecimento de água rural, anunciados pelo Presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Estes projetos foram selecionados pelo Ministério das Cidades e visam acelerar o desenvolvimento e melhorar a qualidade de vida em comunidades carentes.
O PAC, desde sua concepção, tem como objetivo impulsionar o crescimento econômico e social do Brasil. Com um plano de investimento que alcança R$ 1,7 trilhão até 2026, busca integrar recursos do setor privado, totalizando R$ 632 bilhões em colaborações.
