Presidente Lula anuncia plano contra tragédias climáticas após chuvas no RS

Após enchentes devastadoras, o presidente Lula promete acelerar o socorro e anuncia plano de prevenção de tragédias climáticas liderado pela ministra Marina Silva para o Rio Grande do Sul.

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Presidente Lula anuncia plano contra tragédias climáticas após chuvas no RS
Foto: Ricardo Stuckert/PR - Governo cria medidas de prevenção e socorro no Rio Grande do Sul

Porto Alegre, RS — O presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em resposta imediata às enchentes que devastaram 332 municípios do Rio Grande do Sul, anunciou um robusto pacote de medidas emergenciais e de longo prazo para prevenir tragédias climáticas futuras. Em um sobrevoo pelas áreas mais afetadas, acompanhado de ministros e autoridades estaduais e federais, Lula prometeu não só assistência imediata mas também estratégias duradouras para mitigar os efeitos de eventos climáticos extremos.

Durante o voo sobre a região metropolitana de Porto Alegre, que incluiu a presença do governador Eduardo Leite e dos presidentes da Câmara e do Senado, Arthur Lira e Rodrigo Pacheco, respectivamente, o presidente observou os estragos e enfatizou a urgência das ações do governo federal. "Vamos garantir que a burocracia não será um obstáculo na recuperação deste grande estado", afirmou Lula.

O plano nacional de prevenção de tragédias climáticas, a ser desenvolvido pela ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, visa criar uma estratégia proativa em vez de reativa para lidar com tais desafios. "É fundamental anteciparmos os problemas para não estarmos sempre correndo atrás dos prejuízos", destacou o presidente.

Porto Alegre, a capital do estado, enfrenta desafios significativos, como a falta de água tratada e combustível, essenciais para as operações de socorro. O prefeito Sebastião Melo ressaltou as dificuldades logísticas na distribuição de recursos básicos. Para enfrentar a crise, o general Hertz Pires do Nascimento, coordenador da Operação Taquari 2, informou que 13,6 mil militares estão mobilizados nas operações de resgate e na reabilitação dos acessos às nove cidades isoladas na região de Santa Maria.

Além das operações de resgate, estão previstas a instalação de hospitais de campanha em Canoas e São Leopoldo, e a inauguração de um gabinete de crise em Porto Alegre, que coordenará todas as ações emergenciais e de reconstrução das áreas devastadas.

Esta resposta do governo federal ao desastre no Rio Grande do Sul não apenas visa a recuperação imediata, mas também sinaliza um compromisso renovado com políticas de prevenção e preparação para enfrentar os desafios crescentes impostos pelas mudanças climáticas no Brasil.