Pressão sobre Lula no dia do trabalho por reajustes salariais dos servidores

No Dia do Trabalho, servidores federais intensificam pressão sobre Lula por reajustes salariais, mesmo após aumento de benefícios anunciado pelo governo.

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Pressão sobre Lula no dia do trabalho por reajustes salariais dos servidores
Foto: Ricardo Stuckert / PR - Governo oferece aumento nos benefícios sem reajuste salarial direto

No Dia do Trabalho, enquanto o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) participa de eventos com centrais sindicais em São Paulo, servidores públicos federais aumentam a pressão por reajustes salariais para 2024. Em resposta a movimentos grevistas recentes, o governo optou por aumentar os valores de benefícios como auxílio-alimentação, auxílio-saúde e assistência pré-escolar a partir de maio, com pagamento retroativo previsto para junho, mas sem propor aumento salarial direto.

O secretário de Relações do Trabalho do Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, José Lopez Feijóo, afirmou que mais de 83% das entidades representativas de servidores aceitaram o acordo, destacando que os aumentos beneficiarão significativamente os servidores de menor renda. No entanto, os ajustes nos benefícios não se estendem a aposentados e pensionistas, o que mantém viva a demanda por ajustes remuneratórios mais abrangentes.

Em maio de 2023, o governo já havia concedido um reajuste salarial linear de 9% para todo o funcionalismo público federal, cujos efeitos financeiros e orçamentários estão previstos para 2024. Apesar deste aumento anterior, a insatisfação com a falta de novos ajustes salariais continua a gerar descontentamento entre os servidores.

A posição do governo até o momento indica que não há planos para atender às atuais reivindicações de aumento salarial direto neste ano, deixando os servidores em uma posição desafiadora enquanto buscam maneiras de pressionar por mudanças mais significativas.