Recontagem de votos ameaça assentos de Coronel Assis e outros parlamentares

Recontagem de votos no STF pode mudar composição da Câmara, colocando em risco os mandatos de Coronel Assis e outros parlamentares. Situação gera incerteza entre os afetados.

· 1 minuto de leitura
Recontagem de votos ameaça assentos de Coronel Assis e outros parlamentares
Coronel Assis (União/MT) - Recontagem de votos pode afetar Coronel Assis e outros deputados, ameaçando seus mandatos na Câmara.

O deputado federal Coronel Assis (UB) expressou sua tranquilidade em relação ao debate em curso no Supremo Tribunal Federal (STF) que tem o potencial de modificar a lista de parlamentares eleitos para a Câmara dos Deputados em 2022. O foco da discussão é uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI 7263) que, se aprovada, poderia redefinir a distribuição de cadeiras na Câmara.

Coronel Assis fez referência a um julgamento anterior do ministro do STF, Alexandre de Moraes, para sustentar sua visão de que a representação de Mato Grosso na Câmara não sofrerá alterações. Segundo Assis, Moraes já havia indicado que as manobras dos candidatos derrotados nas urnas não encontrariam respaldo no tribunal.

"Vejo com muita naturalidade, uma vez que esse tipo de situação não procede. Tivemos um vídeo do próprio Alexandre de Moraes onde ele faz a colocação que esses efeitos que são conjecturados não acontecerão e é natural que as pessoas que perderam a eleição tentem voltar ao cenário político e isso faz parte da democracia", afirmou Assis neste sábado (24).

A ADI 7263, proposta pelo PSB, busca uma nova distribuição das vagas remanescentes na Câmara, seguindo os critérios do sistema proporcional de divisão inicial. A ação foi inicialmente votada pelo então ministro Ricardo Lewandowski, agora aposentado, em abril.

A decisão do STF sobre esta matéria tem implicações significativas para vários políticos. Se o julgamento favorecer a ADI, os deputados federais Coronel Assis (União Brasil), Coronel Fernanda (PL) e Amália Barros (PL) correm o risco de perder seus mandatos. Por outro lado, os ex-deputados federais Rosa Neide (PT) e Leonardo Albuquerque (Republicanos) poderiam reassumir seus postos na Câmara. Além disso, Neuma Moraes (PSB), primeira-dama de Rondonópolis, também poderia garantir uma vaga.

A situação permanece incerta até que o STF conclua sua análise e deliberação sobre a ADI 7263, deixando os envolvidos e observadores em expectativa quanto ao futuro político de Mato Grosso na Câmara dos Deputados.