Durante um evento em Salvador, Bahia, o ex-presidente Jair Bolsonaro revelou ter sido convidado pelo primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, para visitar o país, atualmente em conflito com o grupo Hamas. Bolsonaro compartilhou que a solicitação veio através de uma carta enviada por Netanyahu, na qual o convida a testemunhar a situação descrita como um "massacre" e "covardia", referindo-se às ações do Hamas contra Israel.
Este convite ocorre em um momento delicado das relações internacionais, marcado por um confronto público entre o governo israelense e o presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva. As tensões aumentaram após comentários de Lula em fevereiro, onde ele comparou os bombardeios israelenses na Faixa de Gaza ao Holocausto, gerando controvérsias e críticas por parte de Israel.
A visita proposta a Bolsonaro, conhecido por sua postura política alinhada com as direitas globais e seu apoio anterior a Netanyahu, sugere um fortalecimento das relações entre o ex-presidente brasileiro e o governo israelense. O convite também pode ser interpretado como um gesto estratégico de Israel para solidificar alianças internacionais, especialmente em um contexto de crescente isolamento diplomático devido às suas políticas em Gaza.
A comunidade internacional observa atentamente as implicações deste convite, considerando o histórico político de Bolsonaro e as atuais tensões entre Israel e Brasil, esperando ver como essa interação pode influenciar as futuras relações diplomáticas e a percepção do conflito israelense-palestino no cenário mundial.
