Em um movimento esperado dentro da rotatividade da alta corte, Cármen Lúcia assumiu hoje, mais uma vez, a presidência do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), substituindo Alexandre de Moraes. A cerimônia de posse marcou o início do segundo mandato da ministra no comando do TSE, com uma agenda que se estende até agosto de 2026.
Sob sua liderança, o tribunal enfrentará o desafio de administrar as eleições municipais de outubro, destacando-se o compromisso da ministra com a integridade do processo eleitoral. Cármen Lúcia, que já fez história em 2012 como a primeira mulher a presidir o TSE durante uma eleição nacional, está determinada a fortalecer as políticas de prevenção contra as fake news e o abuso das redes sociais.
Complementando a nova administração do TSE, o ministro Kássio Nunes Marques assumiu como vice-presidente, enquanto o ministro André Mendonça se tornou membro substituto da corte.
A ministra tem planos ambiciosos para sua gestão, incluindo a ampliação do diálogo com as grandes empresas de tecnologia e o fortalecimento da Assessoria Especial de Enfrentamento à Desinformação. Além disso, Cármen Lúcia implementará novas resoluções que regulam o uso de inteligência artificial nas campanhas eleitorais, medidas que podem levar à cassação de candidaturas que infrinjam essas regras.
A transição na liderança do TSE tem sido gradual, promovendo uma continuidade nas políticas já implementadas pelo tribunal para coibir a propagação de informações falsas. Este período de mandato até 2026 é crucial para estabelecer normativas que garantam eleições mais justas e transparentes, refletindo o compromisso do TSE com a democracia brasileira.
