Deltan Dallagnol desiste de candidatura à prefeitura de Curitiba em 2024

Deltan Dallagnol abandona candidatura à prefeitura de Curitiba para focar em renovação política pelo partido Novo em 2024.

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Deltan Dallagnol desiste de candidatura à prefeitura de Curitiba em 2024
Foto: Lula Marques - Ex-procurador opta por focar na renovação política nacional

Curitiba, 3 de maio de 2024 – Deltan Dallagnol, ex-deputado federal e ex-procurador da República, anunciou que não disputará a prefeitura de Curitiba nas próximas eleições municipais. Dallagnol, que se filiou ao partido Novo em setembro de 2023 após deixar o Podemos, atualmente exerce a função de embaixador nacional da legenda, com remuneração de R$ 41 mil mensais.

Em janeiro deste ano, a pré-candidatura de Dallagnol foi anunciada, gerando expectativas entre seus apoiadores e analistas políticos. Contudo, o ex-procurador revelou que, após um período de reflexão e oração, decidiu que sua contribuição será mais eficaz em uma esfera mais ampla que a gestão municipal.

"Minha missão atual transcende as fronteiras de Curitiba. Pretendo dedicar-me à formação de candidatos e à promoção de uma renovação política em todo o Brasil", afirmou Dallagnol. Este posicionamento marca uma mudança significativa em sua trajetória, visto que foi o deputado federal mais votado do Paraná em 2022, antes de ser cassado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) em maio de 2023.

A desistência de Dallagnol agita o cenário político de Curitiba, onde o Novo se destaca nas pesquisas eleitorais. "Temos outros excelentes nomes que podem representar o partido nas eleições", disse Deltan, referindo-se às futuras escolhas do partido para a capital paranaense.

Dallagnol ficou nacionalmente conhecido por sua atuação como coordenador da operação Lava Jato, que teve grande repercussão no combate à corrupção no Brasil. Apesar das controvérsias e desafios legais, seu nome continua a ser um símbolo de mudança para muitos eleitores.

O ex-procurador enfrenta ainda a incerteza sobre sua capacidade de concorrer em futuras eleições. Uma corrente de juristas argumenta que ele permanece elegível, enquanto outros defendem sua inelegibilidade por até oito anos, dependendo de uma decisão final da Justiça Eleitoral.