São Paulo – O deputado federal e artista humorístico Tiririca está no centro de uma controvérsia após ser acusado de assédio sexual por uma ex-empregada doméstica, Maria Lúcia Gonçalves Freitas de Lima. As denúncias, que vieram à tona em março, foram formalizadas na 10ª Delegacia de Polícia do Distrito Federal, suscitando um debate sobre a conduta do político longe dos holofotes.
Segundo a acusação, Maria Lúcia alega ter sido vítima de comportamento sexual inapropriado por parte de Tiririca, detalhando incidentes perturbadores em que o deputado teria proferido frases obscenas e agido de maneira imprópria em sua residência. Os eventos descritos pela ex-funcionária incluem o deputado supostamente desabotoando as calças e comportando-se de forma inadequada na presença dela e de outros familiares.
Em defesa, Tiririca nega as acusações, afirmando que se trata de uma tentativa de extorsão. Ele e sua esposa, Nana Magalhães, também registraram uma queixa, alegando serem alvo de ameaça por parte da ex-empregada, que teria exigido dinheiro para não levar adiante as acusações de assédio.
O caso ganhou complexidade jurídica devido ao foro privilegiado do acusado, levando a que as denúncias fossem encaminhadas ao Superior Tribunal Federal. O processo foi distribuído ao ministro Celso de Mello e, posteriormente, encaminhado à Procuradoria Geral da República para análise.
A situação levanta questões críticas sobre a conduta de figuras públicas e a proteção dos empregados domésticos no Brasil. Enquanto o caso continua em investigação, o cenário político e social permanece atento às futuras revelações e às implicações legais e éticas que podem surgir.
A investigação está em curso, e o desfecho do processo ainda é incerto, deixando o público e os eleitores em suspense sobre as consequências para o deputado e humorista, conhecido nacionalmente tanto por sua carreira artística quanto política.
