Gilberto Cattani defende rigor no sistema prisional e critica "Saidinhas"

Cattani (PL) critica as "saidinhas" de presos, defendendo que prisões devem ser rigorosas para garantir a ressocialização e aumentar a segurança, evitando a reincidência criminal.

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Gilberto Cattani defende rigor no sistema prisional e critica "Saidinhas"
Foto: JLSIQUEIRA / ALMT - Parlamentar do PL argumenta que prisões devem ser extremamente duras para garantir a verdadeira ressocialização e segurança pública.

Em recente declaração, o deputado Gilberto Cattani (PL) expressou uma visão contundente sobre o sistema prisional brasileiro, enfatizando sua crença de que as penitenciárias devem ser ambientes extremamente rigorosos. O parlamentar criticou as políticas de "saidinhas" temporárias de presídios, argumentando que tais medidas podem acarretar consequências graves para a sociedade, incluindo crimes como homicídios, assaltos e estupros.

Segundo Cattani, o objetivo das prisões deve ser impor um temor real aos criminosos, fazendo com que o encarceramento seja uma experiência suficientemente desagradável para desencorajar futuras infrações. "A cadeia não é um hotel, não é um lugar de benefícios. Pelo contrário, o meliante tem que ter medo de ir pra cadeia e não gostar de estar lá", afirmou o deputado, sugerindo que a severidade do sistema prisional é essencial para a prevenção do crime e a proteção da sociedade.

O deputado ressaltou que a leniência no processo de ressocialização pode não ser eficaz em ensinar aos detentos a seriedade de seus atos, possivelmente resultando em uma percepção de que suas ações ilícitas são premiadas, em vez de punidas. Ele defende penas mais rigorosas e uma punição severa para os crimes, como forma de assegurar que os infratores sejam efetivamente responsabilizados.

Cattani reconhece a diversidade de opiniões sobre o sistema de justiça penal, incluindo as dos desembargadores, mas mantém firme sua posição de que o endurecimento do regime prisional é crucial para a segurança pública. "Não estou aqui para discutir a opinião do desembargador. O desembargador tem a opinião dele, eu tenho a minha. São questões de posições e opiniões", declarou.

A fala do deputado reflete um debate amplo e polarizado sobre as políticas penitenciárias no Brasil, especialmente em relação à eficácia das "saidinhas" e ao equilíbrio entre punição, reabilitação e segurança pública. Este posicionamento contribui para a contínua discussão sobre como o sistema prisional deve operar, visando o bem-estar coletivo e a justiça social.