Na manifestação convocada pelo ex-presidente Jair Bolsonaro e organizada pelo Pastor Silas Malafaia, realizada hoje, 25 de fevereiro, em um trio elétrico, Malafaia fez um discurso contundente contra o atual governo de Luiz Inácio Lula da Silva e em defesa de Bolsonaro. O pastor iniciou seu discurso expressando descontentamento com as recentes declarações de Lula, que, segundo ele, envergonharam o Brasil internacionalmente.
Malafaia enfatizou que não estava ali para atacar o Supremo Tribunal Federal (STF), pois isso iria contra os princípios da república e do estado democrático de direito. No entanto, ele se propôs a expor o que chamou de "engenharia do mal" para prender Jair Bolsonaro e ameaçar o estado democrático de direito, apresentando uma série de eventos e decisões políticas que, em sua visão, demonstram uma perseguição contra o ex-presidente.
O pastor relembrou o 7 de setembro de 2021, quando Bolsonaro criticou o Ministro Alexandre de Moraes, e destacou a surpresa de muitos quando Bolsonaro optou pela conciliação após uma conversa com Michel Temer. Malafaia também criticou a resolução do TSE, sob comando de Moraes em 2022, que dava amplos poderes ao ministro, contrariando, segundo ele, a lei eleitoral.
Ele questionou a ausência de ação do STF diante de petições contra essa resolução e comparou a reação do tribunal à contestação das eleições por Bolsonaro e pelo PL com a falta de ação em situações similares envolvendo o PSDB em 2014.
Malafaia também levantou questões sobre os eventos de 8 de janeiro, quando houve invasões a prédios públicos em Brasília, questionando a narrativa de golpe e apontando para uma suposta falta de ação por parte das autoridades, incluindo o Ministro da Justiça, Flávio Dino, e o chefe do GSI, General Gonçalves Dias.
O pastor fez um paralelo entre as acusações de golpismo feitas contra manifestantes pró-Bolsonaro e a ausência de tais acusações em eventos anteriores envolvendo movimentos como o MST e o PT. Ele criticou a postura de ministros do STF, como Alexandre de Moraes e Luís Roberto Barroso, acusando-os de partidarismo e de ameaçar a democracia.
Concluindo seu discurso, Malafaia fez uma oração pela nação e cantou trechos do Hino da Independência, reiterando seu apoio a Bolsonaro e afirmando que a verdadeira autoridade do país reside no povo brasileiro. Ele encerrou com uma mensagem de fé e resistência, destacando a importância da liberdade de expressão e da justiça no Brasil.
